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Estudo europeu associa Burnout a batimentos cardíacos irregulares

Postado em 20/02/2020


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Síndrome de Burnout causa um estresse crônico, caracterizado por sentimentos negativos em relação ao trabalho, sensação de esgotamento e eficácia profissional reduzida. Considerada uma doença, também pode estar associado ao desenvolvimento de arritmia cardíaca, segundo estudo da Sociedade Europeia de Cardiologia.

Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia acompanharam 11 mil indivíduos, alguns deles com registro de exaustão vital, raiva, uso de antidepressivos e baixo apoio social.

Os participantes com os níveis mais altos de exaustão vital apresentaram um risco 20% maior de desenvolver fibrilação atrial ao longo do acompanhamento, em comparação com aqueles com pouca ou nenhuma evidência de exaustão vital. A fibrilação atrial é a forma mais comum de arritmia cardíaca.

A pesquisa serve de alerta para a prevenção de problemas relacionados ao estresse crônico e ao esgotamento físico e mental de indivíduos. Já se sabe que a exaustão aumenta o risco de doenças cardiovasculares, incluindo ataque cardíaco e derrame. Agora relatamos que também pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca potencialmente grave.


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